Perguntas para alma - Você foi você mesma (o) em todas as suas relações?
Você ouviu a voz da sua alma e foi fiel a ela?
O fato de eu responder a estas perguntas não tira a sua oportunidade de respondê-las também. Eu quero percorrer esse caminho como alguém que abre a porta para que você também faça o mesmo. Eu criei essas perguntas e percebo, agora, como elas são difíceis. Mas eu vou aceitar o meu próprio desafio.
Você foi você mesma (o) em todas as suas relações? Essa foi a meta da minha vida este ano. Eu descobri uma coisa, talvez tarde demais para algumas relações e uma benção para outras: se eu não for eu mesma, eu mato as minhas relações. Aprendi isso há pouco tempo. Eu achava que deveria me anular, agradar as pessoas e se eu fosse boazinha e correspondesse às expectativas, todos ficariam felizes. Doce mentira! Nem eu ficava feliz e nem as pessoas a minha volta, pois a mistura de expectativas e sentimentos só geram cobranças, arrependimentos e frustrações. Que coisa estranha!
Ser eu mesma, no entanto, não é uma desculpa para ser grosseira, inconveniente, autoritária e arrogante. Ser eu mesma é ser fiel aos meus sentimentos, é poder dizer não, com suavidade. É poder ter o meu espaço, os meus desejos, sem precisar ferir ninguém. É emitir a minha opinião sabendo que é apenas a minha opinião e não a verdade absoluta que só Deus conhece.
Então, para esta pergunta – eu fui eu mesma em todas as minhas relações? –, a resposta é sim. Porque eu quis isso, eu desejei isso. Eu errei, claro. Mas aconteceu algo interessante: ser eu mesma me torna mais sensível ao outro. Eu me percebo ferindo, alterando a voz, me impondo. Termino o ano com a convicção que fui melhor que ontem e posso ser melhor amanhã. E isso significa amar mais, ouvir mais, receber mais.
Ser eu mesma me impede de ser supermulher. Ser eu mesma me coloca no lugar de ser apenas humana e isso é muito bom. Eu posso receber e isso me faz muito bem. Eu posso receber uma crítica, eu posso receber um elogio. Eu posso receber um carinho, uma palavra amiga. Eu posso receber e eu quero receber. Ser eu mesma me tira desse lugar de “doadora universal”, que tem a pretensão de achar que não precisa de nada e que a sua missão é dar, sem receber. Ser eu mesma me livra dessa ilusão. Eu quero dar e receber.
Você ouviu a voz da sua alma e foi fiel a ela? Nem sempre. Eu quero o que minha alma deseja. Para ouvir o som da minha alma, eu preciso ficar em silêncio, eu preciso silenciar outras vozes. Eu busquei o silêncio nos últimos meses, mas poderia ter ficado mais. Eu preciso ouvir a minha alma. Ouvir os meus próprios sons, desejos, conhecer os meus medos. Não é fácil ouvir a própria alma, pois ela segue outra lógica. Ela tem “razões que a própria razão desconhece”.
A alma não entra em competições. Ela não anseia os melhores lugares. A alma não deseja coisas. A alma deseja amor, cuidado, paz, carinho, proteção. A alma anseia por Deus. Muitas vezes, eu me perdi desses desejos. O que eu quero é poder me ouvir mais. Ouvir a minha própria alma. Quando eu fizer isso, vou descobrir que o que eu quero não está fora, está bem perto, dentro de mim.
Fica com Deus, até o próximo texto. Curta, compartilhe com seus amigos e deixe o seu comentário aqui. Me segue também no Instagram e no YouTube. Visite e curta a minha página no Facebook. Grata!
Silvana Venancio é pastora, teóloga e professora de Filosofia. É divorciada, mãe do João Paulo e do José Esthevão. Discípula de Jesus de Nazaré há quase 40 anos, vive a sua espiritualidade com respeito e abertura a todas as confissões religiosas.
Eu criei um grupo para postar um conteúdo EXCLUSIVO para quem estiver no grupo. Pode ser uma pequena reflexão, um áudio ou vídeo sobre Espiritualidade e Saúde. Quem entrar no grupo vai receber o eBook A Vida que nasce da dor e em dezembro ganhará um presente: um eBook com todos os meus textos. Mas fique tranquila só eu posso postar, esse grupo não terá "bom dia" e nem "KKk". Participe. Grata! Silvana Venancio.
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