Terminei de ler o livro O Milagre da Manhã e ao mesmo tempo descubro que na astrologia, simbolicamente, o meu Nodo Norte, ensina que a minha direção, para onde eu devo ir para alcançar algum sucesso na vida, é percorrer um caminho de disciplina. Sempre fui mais ou menos disciplinada, mas sempre perdia o rumo, quando era ativada externamente por alguma demanda que geralmente envolvia os problemas dos outros.
Para a minha surpresa, descubro que o meu caminho está na rotina, ter os pés no chão para separar o que é útil do que não serve. Como diria Clarissa Pinkola na história da Vasalisa, “separar isso, daquilo”. Fazer essa separação, exige tempo, meticulosidade. A alma pede tempo, ela precisa mergulhar para enxergar melhor. Existem coisas que precisam ir, pessoas, compromissos, ideias falsas e existem coisas que precisam ficar: energia, vigor, vitalidade, amor à vida, saúde, prosperidade, amorosidade.
No meu caminho de espiritualidade e no meu processo junguiano de autoconhecimento sou convidada a um tempo de introspecção, esse é o meu caminho. O livro o Milagre da manhã me deu muitos insights. Acordo mais cedo para ter um encontro comigo, um encontro com Deus e um encontro com Jung. Todas as manhãs eu recebo um novo convite, um convite da alma, para visitar e revisitar a minha alma. Para deixar Deus soprar os meus pecados para longe, para que a psique consciente e inconsciente receba frescor. Nessas manhãs, tenho um encontro sem culpa, posso ser quem eu sou inteira, minhas luzes não ofuscam e minhas trevas não sufocam. Deus vem, ele é livre. Se ele não vier, ficarei esperando. Tenho a minha sagrada rotina para ouvir a voz sussurrante: minha filha amada.
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