A culpa que eu falo aqui não é aquela culpa das coisas que fizemos, das nossas ações quando magoamos alguém, ou cometemos alguma falta. É a culpa de sermos nós mesmos. A culpa que carregamos desde muito cedo, quando descobrimos que temos algo diferente, que é só nosso. Que sentimos e vivemos o mundo de um modo próprio. Tem características que são só nossas e isso é fonte de culpa. E por que é assim? Talvez porque descobrimos muito cedo que para viver bem é preciso nos adequarmos às regras, aos padrões. Parece que aquilo que é mais autêntico, mais original em nós é justamente aquilo que o mundo não deseja, e isso gera culpa.
Culpa por não ser mãe do jeito que a sua mãe foi. Não ser a esposa que você acha que deveria ser. Não ser uma pessoa religiosa de acordo com o padrão que lhe é imposto, sem espaço para questionar e viver a fé do seu jeito, amar o seu Deus da sua maneira.
Uma culpa que causa infelicidade e um sentimento de inadequação. Mas eu quero te dar uma notícia: é possível ser diferente. Mas é preciso coragem. Coragem pra assumir pra você mesma quem você é, sem culpa, acolhendo você, cuidando de você, se protegendo das projeções externas e das acusações internas. Somos quem somos, com nossas luzes e sombras. Essa é a nossa bênção e a nossa maldição. Pense nisso!
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Fica com Deus, até o próximo texto. Lembre-se de curtir, compartilhar com seus amigos e deixar o seu comentário aqui. E curta também a minha página no Facebook https://www.facebook.com/pastorasilvanavenancio/
Grata! Silvana Venancio.
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