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Foto do escritorSilvana Venancio

Amar a mim mesma foi a solução - Perguntas para alma (parte 4)


O ano está terminando e, no nosso balanço de final de ano, lancei várias perguntas e estamos quase terminando essa etapa. Então, eu quero te perguntar: em 2019, você gastou a sua energia olhando pra você mesma (o) ou preferiu transformar as pessoas? Eu não sei você, mas nem sempre consigo vencer a tentação de “reformar” os outros. Eu sempre tenho uma receita, um conselho, um “toque” pra dar. O difícil mesmo é olhar pra mim, consertar os meus próprios erros.


Prestando mais atenção, eu descubro que eu olhei pra mim e fiz isso muitas vezes, através do olhar do outro.  Porque volta e meia, eu quis reformar alguém, alguns comportamentos me deixaram incomodada e eu quis com todas as minhas forças cooperar nas mudanças destas pessoas. 


O doloroso foi descobrir que o que me incomodava falava mais sobre mim, sobre o que eu sentia e estava passando, do que eu gostaria que fosse. Então, embora eu tenha me distraído com alguns problemas externos, eu olhei para mim.


Leia essa frase que me acompanhou, em 2019, e você vai entender o que eu estou falando: “Se você odeia alguém, é porque odeia alguma coisa nele que faz parte de você. O que não faz parte de nós não nos perturba”. Eu gostaria de nunca ter lido essa frase, ou qualquer outra coisa nessas linhas, este ano. Mas eu li e não posso ficar indiferente a isto. O que me incomoda nas pessoas está em mim, mesmo de que modo inconsciente.


Passemos para a próxima pergunta: você cresceu, nem que seja um pouquinho, no seu amor próprio e passou a cuidar mais de si? Sim. Eu fiquei muito confortável na “minha própria pele” em 2019. Eu sou eu mesma, com tudo o que isso possa dizer, com todas as minhas qualidades, com todo o meu amor e com tudo o que eu tenho de bom e de ruim. 

Eu cuidei de mim, eu me amei, quando escolhi o silêncio, quando fiz pausas. Quando desejei amor, quando eu descansei, me alimentei melhor, quando fiz exercícios, quando eu disse não e quando eu disse sim.


Este foi o meu ano. Eu não fiquei rica, não conheci Paris, mas eu voltei para “minha própria casa”. Eu sou eu: inteira, presente, nem melhor, nem pior, somente eu. E ser eu mesma, significa abraçar a minha vida, as minhas dores. Saber que eu sou vulnerável, que os meus sentimentos, afetam o meu corpo. A dor é minha. A vida é minha. Essa é a  beleza da vida, ela não é perfeita, só é a minha vida. Meus caminhos, meus afetos.


O mais belo de tudo isso é que eu não vivi nada disso sozinha, Deus esteve presente. O tempo todo, em cada palavra, em cada silêncio, em cada lágrima. Termino o ano dizendo o que eu disse em todas as minhas orações: eu sou tua, Senhor! Somente tua. 

Fica com Deus, até o próximo texto. Curta, compartilhe com seus amigos e deixe o seu comentário aqui. Me segue também no Instagram e no YouTube. Visite e curta a minha página no Facebook. Grata! 


Silvana Venancio é pastora, teóloga e professora de Filosofia. É divorciada, mãe do João Paulo e  do José Esthevão. Discípula de Jesus de Nazaré há quase 40 anos, vive a sua espiritualidade com respeito e  abertura a todas as confissões religiosas. 

Eu criei um grupo para postar um conteúdo EXCLUSIVO para quem estiver no grupo. Pode ser uma pequena reflexão, um áudio ou vídeo sobre Espiritualidade e Saúde. Quem entrar no grupo vai receber o eBook A Vida que nasce da dor e em dezembro ganhará um presente: um eBook com todos os meus textos. Mas fique tranquila só eu posso postar, esse grupo não terá "bom dia" e nem "KKk". Participe. Grata! Silvana Venancio.


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